Análise de Enxofre Corrosivo
• Ensaio: Determinação de Enxofre Corrosivo
Método: ABNT NBR 10505 – Fita de cobre
Os óleos isolantes estão em contato constante com metais sujeitos à corrosão, tais como cobre e prata, que se encontram na parte interna dos transformadores. Desta forma, os compostos corrosivos de enxofre são prejudiciais pois resultará na deterioração desses metais. O risco de ataque aos metais, pode variar de acordo com a extensão de contato, quantidade e tipo do agente corrosivo. Os fatores tempo de contato e temperatura também influenciam no ataque.
O óleo é classificado como “corrosivo” ou “não corrosivo”, comparando o nível de manchas na tira de cobre com o padrão de corrosão estabelecido por norma técnica.
Figura. Padrão de corrosão em tira de cobre ASTM D130.
Ponto de Fulgor e Combustão
• Ensaio: Determinação dos pontos de Fulgor e de Combustão
Método: ABNT NBR 11341 – Vaso aberto
O Ponto de Fulgor pode indicar a possível presença de matérias altamente inflamáveis e voláteis, ou até mesmo contaminação por outros fluídos isolantes. O resultado será expresso na menor temperatura na qual se formam vapores inflamáveis na superfície do óleo e são identificados pela formação de um lampejo quando em presença de uma chama.
Viscosidade
• Ensaio: Determinação da Viscosidade Cinemática
Método: ABNT NBR 10441
A viscosidade está relacionada à velocidade de fluxo do líquido dielétrico e influencia na transferência de calor no equipamento. O envelhecimento normal do óleo não afeta de maneira significativa a sua viscosidade.
2 – Fururaldeído (2-FAL)
• Ensaio: Determinação de 2-Furfuraldeído e seus derivados
Método: ABNT NBR 15349 – Cromatografia Líquida de alto desempenho (HPLC)
Análise que determina a concentração de 2-Furfural e seus derivados, resultantes da degradação ou polimerização da isolação celulósica, provenientes de equipamentos elétricos.
Teor de Passivador
• Ensaio: Determinação do teor de passivador
Método: ABNT NBR 16270 – Cromatografia Líquida de alto desempenho (HPLC)
Os passivadores de metal são aditivos químicos derivados do tulutriazol, que tem sido adicionado aos óleos minerais isolantes em serviço a fim de minimizar riscos de corrosividade ao cobre do transformador devido a presença de compostos de enxofre corrosivo. Tem sido uma opção de mercado no momento, como ação protetora para as superfícies de cobre dos condutores.
É essencial monitorar o teor de passivador durante o serviço para garantir a proteção continuada do transformador; caso necessário, recomenda-se a repassivação.
DBDS
• Ensaio: Determinação do teor de dibenzil dissulfeto (DBDS)
Método: ABNT NBR 16412 – Cromatografia em fase gasosa
Em julho de 2006, pesquisadores italianos apresenta o DBDS (dibenzil dissulfeto) como o composto de enxofre responsável pela corrosividade ao cobre nos óleos minerais isolantes naftênicos. Para realizar a determinação da presença do DBDS em óleo mineral isolante foi desenvolvido um método através de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas, e por este método foi possível quantificar o teor de DBDS em amostras de óleo mineral isolante (OMI).
DBPC – Teor de Inibidor
• Ensaio: Determinação do teor de inibidor de oxidação 2,6-di-terciário-butil paracresol (DBPC)
Método: ABNT NBR 12134 – Espectroscopia de infravermelho (FTIR)
Os inibidores sintéticos são adicionados ao óleo mineral isolado para aprimorar a estabilidade à oxidação, prolongando o período de vida útil de um óleo mineral isolante regenerado. O inibidor sintético utilizado atualmente é 2,6 Di-terciário Butil para Cresol (DBPC).